No âmbito da subunidade Imagem, vamos abordar os métodos de compressão com perda e sem perda de dados e os vários formatos de ficheiros de imagem.
Compressão de dados:
Um método de compressão de dados é dito com perda quando a informação obtida após a descompressão é diferente da original, mas suficientemente "parecida" para que seja de
alguma forma útil.
O termo compressão sem perda de dados refere-se a métodos de compressão de dados aplicados por algoritmos em que a informação obtida após a descompressão é idêntica à informação original.
Formatos de ficheiros de imagem:
Há vários formatos para guardar os ficheiros de imagens
digitais e os vários programas têm de ter capacidade para ler e guardar nesses formatos.
Estes programas estão genericamente divididos em programas bitmap e programas vetoriais.
Programas bitmap:
BMP - É o formato mais comum e não inclui nenhum algoritmo de compressão.
Imagem 1 - BMP
GIF - É um formato com compressão sem perdas, ocupando pouco espaço e é preferível para a utilização em páginas Web.
Imagem 2 - GIF
JPEG - É um formato que apresenta perdas na compressão, perdendo alguma qualidade mas apesar disso, é muito utilizado devido ao seu tamanho reduzido.
Imagem 3 - JPEG
PDF - É um formato criado com o programa Adobe Acrobat, muito utilizado para converter e comprimir vários tipos de ficheiros como textos e imagens, essencialmente quando estas informações têm de ser enviadas para outros computadores.
Imagem 4 - PDF
PNG - É um formato com compressão sem perdas que substitui o formato GIF para a Web, não suportando animações.
Imagem 5 - PNG
TIFF - É um formato sem compressão, apesar de ser o maior em tamanho, é também o que tem maior qualidade de imagem, é utilizado para tratar as imagens antes de as converter para outro formato.
Imagem 6 - TIFF
Programas vetoriais:
CDR - É o formato utilizado na aplicação CorelDRAW.
Imagem 7 - CDR
WMF - É um formato que é reconhecido em vários programas de edição de imagem ou de texto do Microsoft Office.
Vamos falar de alguns modelos de cor que abordamos nas aulas.
RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). Tem como objetivo a reprodução de cores em
dispositivos eletrónicos como ecrãs de TV e computador,
scanners e câmaras digitais, assim como na fotografia tradicional.
Imagem 1 - Modelo RGB
CMYK é a abreviatura do sistema de cores formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (Black). Funciona devido à absorção de luz, pelo fato de que as cores
que são vistas vêm da parte da luz que não é absorvida. Este sistema é
empregue por impressoras e fotocopiadoras para reproduzir a
maioria das cores do espectro visível.
Imagem 2 - Modelo CMYK
Imagem 3 - Comparação dos modelos RGB e CMYK
HSV é a abreviatura para o sistema de cores formadas pelas componentes hue (matiz), saturation (saturação) e value (valor). Este sistema de cores
define o espaço de cor, utilizando os seus três
parâmetros:
Matiz (tonalidade): Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as cores do espectro, desde o vermelho até ao violeta, mais o magenta. Atinge valores de 0 a 360, mas para algumas aplicações, esse valor é normalizado de 0 a 100%.
Saturação: Também chamado de "pureza". Quanto menor esse valor, mais
com tom de cinza aparecerá a imagem. Quanto maior o valor, mais "pura" é
a imagem. Atinge valores de 0 a 100%.
Valor (brilho): Define o brilho da cor. Atinge valores de 0 a 100%.
Imagem 4 - Modelo HSV
YUV
tem em conta a característica que nenhum dos modelos RGB, CMYK e HSV
têm, ou seja, uma propriedade da visão humana que é mais sensível às
mudanças de intensidade da luz do que da cor. Graças
a este modelo é possível representar uma imagem a preto e branco
utilizando apenas a luminância e reduzindo bastante a informação que
seria necessário no outro modelo. É adequado às televisões a cores e sinais de
vídeo.
Pixel é o menor elemento num dispositivo de exibição, ao qual é possível atribuir-se uma cor, ou seja, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels formam a imagem inteira.
Imagem 1 - Pixels
Imagem 2 - Pixels de uma imagem
Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. As unidades de resolução
podem ser ligadas a tamanhos físicos ou ao tamanho total de uma figura. Quanto maior a resolução de uma imagem, maior será o tamanho do ficheiro de armazenamento.
Imagem 3 - Resolução de imagem
Imagem 4 - Resolução de imagem
Profundidade de cor é um termo da computação gráfica que descreve a quantidade de bits usados para representar a cor de um único pixel numa imagem bitmap. Este conceito é conhecido também como bits por pixel
(bpp), particularmente quando especificado junto com o número de bits
usados. Quanto maior a quantidade da profundidade da cor presente na
imagem, maior é a escala de cores disponível.
Imagem 5 - Profundidade de cor
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pixel http://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_de_imagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Profundidade_de_cor Google imagens
A cor é uma perceção visual provocada pela ação de um feixe de fotões sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo ótico, impressões para o sistema nervoso.
A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones. A perceção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
Imagem 1 - Ambiente aquático colorido
Imagem 2 - Camaleão colorido
Visão escotópica é a visão produzida pelo olho em condições de baixa luminosidade. Em algumas espécies, particularmente as adaptadas a atividade noturna e com grande desenvolvimento da visão noturna, como o besouro-elefante, existe perceção das cores em situações de quase escuridão. No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a perceção das cores.
Visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho
em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das
cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão
diurna. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela ativação dos cones que se encontram na retina.
Imagem 3 - Visão escotópica e fotópica
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor#Percep.C3.A7.C3.A3o_da_cor http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o_escot%C3%B3pica http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o_fot%C3%B3pica Google imagens
Terminada a subunidade TEXTO, vamos agora iniciar a subunidade IMAGEM.
Uma imagem digital é a representação de uma imagem bidimensional
usando números binários codificados de modo a permitir o seu
armazenamento, transferência, impressão ou reprodução, e o seu
processamento por meios eletrónicos.
As imagens são utilizadas em diversos meios, como em revistas, jornais, blogs e publicidade. Estas servem para captar a atenção, sensibilizar e dar informação acrescida às pessoas, entre outras finalidades.
Imagem 1 - Revistas
Imagem 2 - Jornal
Imagem 3 - Blog
Imagem 4 - Publicidade
"Uma imagem vale mais que 1000 palavras."
Ouvimos muitas vezes esta frase. Como já referimos, uma imagem capta mais a nossa atenção do que simples palavras. Para além disso, uma imagem é subjetiva, ou seja, um grupo de pessoas pode fazer diferentes interpretações de uma mesma imagem, pois cada um tem a sua maneira de ver a realidade.
Imagem 5 - Várias imagens que nos remetem a vários pensamentos
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital Google imagens
Este "smartphone" foi criado para aqueles que sofrem de nomofobia, o
medo irracional de sair de casa sem o telefone.
Não permite fazer
chamadas, nem tirar fotos, nem tem Bluetooth, nem vive de bateria, mas,
pretende ajudar aqueles que vivem agarrados ao telemóvel a superar o
vício.
Imagem 1 - NoPhone
O projeto teve início pelas mãos da NoPhone Team,
que consiste num grupo de amigos provenientes dos EUA e da Holanda: Van
Gould, Ingmar Larsen e Ben Langeveld. A ideia surgiu numa noite num bar
quando este grupo estava a “socializar”, no sentido de estarem a olhar para os telemóveis, levantando a cabeça ocasionalmente para pedir uma bebida.
“Lançamos este KickStarter para dar às pessoas o que elas querem, uma
vida com contacto visual direto, e capacidades conversacionais
melhoradas. Uma vida além de um smartphone. Uma vida de NoPhone (sem
telemóvel)”, pode-se ler no perfil da equipa NoPhone.
NoPhone é leve, dá a sensação de ter um telemóvel a sério na mão, não
se dobra de maneira nenhuma e garante a privacidade dos dados do seu
utilizador. Foi ainda acrescentado um upgrade, que permite que o dono de um
NoPhone, através de um espelho, possa “partilhar” selfies com os amigos
em tempo real, e ainda “adicionar um hashtag sincronizando o cérebro e
as cordas vocais”.
Imagem 2 - Selfie "tirada" com o NoPhone
A iniciativa tem dado que falar na Internet, tendo uns já demonstrado
interesse em adquirir este telemóvel, e outros considerando-o como uma
“piada”.
Ficamos a saber desta notícia através do programa "O homem que mordeu o cão" da Rádio Comercial.
Fontes: http://p3.publico.pt/vicios/hightech/14004/nophone-o-telemovel-que-nao-e-um-telemovel https://www.youtube.com/watch?v=F3WTJcHCof4 Google imagens
Fizemos uma pesquisa da história de uma fonte bitmapped e de uma fonte escalada.
A fonte bitmapped que escolhemos foi a Courier.
Courier é uma fonte tipográfica mono-espaçada, de serifa egípcia, projetada para assemelhar a saída de uma batida de máquina de escrever. A tipografia foi projetada por Howard "Bud" Kettler em 1955.
Imagem 1 - Courier
A fonte escalada que escolhemos foi a Times New Roman.
A Times New Roman é uma família tipográfica serifada criada
em 1931 para uso do jornal inglês The Times of London. Hoje é considerada o
tipo de fonte mais conhecido e utilizado ao redor do mundo. O seu nome é proveniente do jornal (Times) e também a uma releitura das
antigas tipografias clássicas (New Roman).
Os desenhos originais foram feitos por Victor Lardent, sob a
supervisão de Stanley Morison, no próprio jornal The Times. A fonte passou então por um extenso período de aperfeiçoamento e revisão no escritório da
Monotype, uma empresa especializada no desenho de tipos.
Imagem 2 - Times New Roman
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Times_New_Roman http://pt.wikipedia.org/wiki/Courier Google imagens